sábado, 26 de dezembro de 2009

A Vida.

Eu nunca acordei e passei a pensar em qual é minha utilidade nesse mundo e essas coisas. Eu sempre fui mais do grupo dos conformistas. A idéia da necessidade que o mundo pode ter de mim (ou não) não me pertuba. Eu estou apenas vivendo.

E não foi Bob Marley quem disse que a vida é a maior de todas as aventuras, e a única da qual não sairemos vivos? E não foi ele próprio quem disse que, por causa disso, deveríamos aproveitá-la ao máximo? Nunca fui muito fã de reggae, mas esse cara sabia das coisas. Existem frases de sua autoria que realmente fazem sentido em minha cabeça. Essa foi a que mais marcou.
E Carlos Drummond de Andrade, que ressalta que sofremos por opção. "A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. " Este é outro de quem nunca fui muito fã, mas que faz sentido. Quem não arrisca não petisca.

E por que logo eu, que tenho tudo isso na cabeça, tenho medo de viver? E ao mesmo tempo de morrer? A cada dia que passa, sinto que este dia apenas passou. Em vão. Daqui a algum tempo será apenas resquício em minha memória. Eu digo que quero viver ao máximo. Tem dia que acordo e penso "hoje, farei algo diferente". Mas nunca faço. Gostaria de tirar um dia de folga para fazer as coisas que nunca fiz, como fez Audrey Hepburn em "Bonequinha de Luxo". Mas o que eu nunca fiz que vale a pena ser feito? Sinto que, se eu realmente fizer algo, tudo desabará sobre a minha cabeça. E eu não aguentaria o peso.

A minha vida não tem sido motivo de reclamações. Pelo contrário. Mas algo falta... E eu não sei dizer o que. Sinto que a resposta não está aqui comigo. Eu costumava me esquecer desse vazio quando estava com meu namorado, mas, agora, nem isso adianta. Nele também falta algo.
E a vida continua. Aqueles dias que passaram, eu não os terei de volta. E eles passaram em branco. Poucos são coloridos. Alguns de cores claras, leves. Outras bem fortes. Mas essas são mais raras. A minha felicidade completa é a mais rara.

Acho que poderia começar a viver a partir do momento que realizasse o que quero. Mas quais são meus desejos, minhas vontades? Meus sonhos, meus planos? Não tenho algum. Nada concreto. Nada que me faça querer realizar. Será esse o vazio?

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quase

Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez, é a desilusão de um 'quase'. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos 'Bom dia', quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance, cujo fim é instantâneo ou indolor, não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu!!

Luis Fernando Veríssimo

sábado, 10 de outubro de 2009



Existem aqueles momentos onde você acredita que está tudo bem, você está feliz, flutuando nas nuvens, quando acontece uma mínima coisa e você simplesmente cai. E vai de encontro ao chão. Pois é, hoje eu estou em um destes momentos. O que aconteceu foi uma besteirinha, eu estava ótima antes, mas só precisou isso acontecer para que a nuvem em que estive a descansar me atravessasse e eu caísse. Agora tenho ímpetos de chorar por qualquer coisa, peguei discussão com meu irmão e a minha própria mãe - que, por acaso, está em Brasília - veio me encher o saco pelo telefone.

- Que voz é essa, minha filha?
- Eu tô normal, mãe.
- Não, não está normal. Aconteceu alguma coisa.
- Não... Não aconteceu nada, não.
- Aconteceu, sim. Fala. Brigou com o namorado de novo, né? (incrível como ela sempre chega a essa conclusão ¬¬)
- Nãaaaaaaao, mãe.
- Tá... Tudo bem. Juízo, até mais tarde.

Quando a minha voz era apenas porque eu não estava exatamente animada por ela ainda conseguir encher meu saco mesmo estando fora do estado. Se ela ligasse uma vez por dia, tudo bem. Mas ela liga várias vezes. Para o meu celular. Porque por acaso ela paga por um plano em que ela liga de graça para mim e vice-e-versa, de onde ela estiver. E isso tem sido o inferno para mim.
Então não, mamãezinha, eu não briguei com o namorado. Na verdade ele é a única coisa que vem fazendo sentido na minha vida ultimamente, obrigada.
Pois é. Eu estou bem estressada. E hoje ainda vou ao Ceará Music. Vai ser tão divertido! Ou não.
Eu ando me esforçando demais nos últimos meses para agradar as pessoas. E isso está me cansando. Até a minha mãe eu tento agradar, e olha que ela me irrita profundamente. Mas não dá muito certo, infelizmente.
Faz um tempo que eu não posto, mas hoje eu realmente não tenho muita vontade de escrever. Só tive que desabafar um pouco aqui, porque, senão o fizesse, eu provavelmente descontaria tudo nas pessoas ao meu redor hoje, e isso não seria muito agradável. Vou tentar ao menos aproveitar os shows de hoje, ver se consigo me animar. Vai ter Biquíni Cavadão, yay!

Boa noite aos internautas.

PS: Eu estou participando de um site chamado Lockerz. O que acontece nele é: se você fizer login neste site todos os dias e responder a uma pergunta diária (não do tipo de resposta certa ou errada, apenas uma do tipo "do que você mais gosta" e tal) você ganha 4 pontos, 2 para o login e 2 para a pergunta. Você vai acumulando estes pontos e, ao final, você pode trocar por um item. Por exemplo, um PS3 custa 675 pontos. Exatamente! Eu, pessoalmente, estou juntando para um DSi (375ptz), e já estou com 69ptz (ui ;9). Tem gente que não acredita nisso, eu também tenho minhas dúvidas, mas eu não estou perdendo nada com isso, apenas cinco minutos do meu dia para fazer o login e responder a pergunta. Talvez nem isso. E eu também andei pesquisando, e parece que a coisa a séria.
O fato é que só entra quem receber convite, então, quem quiser um, só o que precisa fazer é deixar um comentário com o seu e-mail que eu envio o convite com o maior prazer. Ok, talvez eu ganhe 2ptz por pessoa que aceitar o meu convite. E talvez quando eu alcançar o número de 20 pessoas, eu entre para a lista de usuários VIP's e passe a ganhar o dobro de pontos por dia. Então, me ajudem que eu ajudo vocês, ok? :] haha!

bjoks :)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Estranhamento


Que estranho é olhar para dentro de mim mesma, para variar. Foi pedido que eu disserte sobre algo que me causasse um estranhamento, e no momento não há exemplo melhor do que eu mesma. A sensação de encontrar um vazio preenchido dentro de mim é diferente, incomum. Dentro de mim posso encontrar os mais variados segredos, que eu mesma desconheço.

Mais estranho ainda é mal conseguir me reconhecer. Parece que por dentro e por fora sou duas pessoas completamente diferentes, e ao mesmo tempo eu sou estas duas. Não ter idéia de qual é o meu sonho ou quais são minhas verdadeiras vontades torna-me comum, e estranhamente me acomodo a isto, ao invés de correr atrás. Não sei se é por medo, ou pura preguiça. Ainda está alheio a mim.

Dentro de mim vejo uma garota alegre e apaixonada, mas que estranhemente não se deixa convencer de que carrega sempre a tristeza consigo, mesmo que pese. Às vezes até demais. A sensação que sinto é que eu não me sinto. É desconhecido o meu interior, talvez porque eu não procure me refugiar mais nele. E assim, nem eu mesma me reconheço mais. Que estranho é...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Chaos

Me sinto estranha. Sozinha. Minha mãe agora deu para começar a me esculhambar, e ontem foi o dia mais longo da minha vida. Ela está, de certa forma, com algo distorcido na cabeça dela em relação a mim. No sábado tivemos uma briga terrível, por pura besteira. A culpa não era exatamente minha - e sim do meu irmão - mas ela jogou tudo para cima de mim. Me chamou de petulante, metida, que só quero é ficar soltando ordens pela casa, que fico agindo como se fosse a hóspede daqui. "Tu viu no que tu tá te tornando, menina?!". Eu vi no que ela está me tornando.
Tudo o que eu faço nessa casa é baixar a cabeça, ouvir as ordens de minha mãe e obedecê-las. De alguma forma, isto está me tornando uma pessoa arrogante, só não sei como. De acordo com a minha própria mãe, estou agindo dessa forma porque quero forçá-la a satisfazer as minhas vontades. Não sei daonde ela está tirando tudo isso.

Ela, ontem, me disse que eu estava me fazendo de vítima. Eu estava calada na mesa do almoço, não comi muito, e ela veio mexer comigo. E eu não tinha feito nada! Só porque eu estava com uma cara meio "deprimida", digamos - mas também, eu tinha justificativa para isso, do jeito que ela anda me tratando - ela diz que eu estou tentando me fazer de vítima para todo mundo. De coitadinha. Eu só fiz levantar minhas mãos - como se um policial tivesse chegado para mim e dito "mãos ao alto" - e dizer "peraê mãe, eu tô aqui na minha. Tô quieta na minha". E ela só fez responder mais uma vez dizendo que é exatamente isso, eu só tô na minha, agindo como a hóspede da casa!

Eu talvez saiba mais ou menos o que fez a minha mãe tomar essa posição tão agressiva em minha relação. Não que eu a tenha provocado ou algo do tipo, já que tudo o que ela diz para fazer eu faço de cabeça abaixada. Eu não tenho agido muito bem com ela ultimamente, mas não tenho a desrespeitado. E ela acha que eu só faço isso por implicância por querer que ela atenda às minhas vontades. Eu sei que sou mimada, mas não a esse ponto. Nunca.

Ela me chama de tudo aquilo, mas é como se ela descrevesse meu irmão. Ele, sim, a desrespeita. Tudo o que ela diz não surte nenhum efeito nele, ao contrário de mim. Ela me disse as coisas no sábado, e eu passei o domingo na cama, repassando várias e várias vezes o que ela tinha me dito. E sobre meu irmão, também. Eu sempre soube que ele era um mau-cárater, mas no sábado, durante a briga da minha mãe, eu estava morrendo de chorar e implorando para meu irmão me ajudar - só faltava me ajoelhar - e ele nem piscou. Só disse "te vira", e me ignorou total. E a culpa daquela briga toda era dele! Nessas horas eu vejo o quanto eu estou certa a respeito dele. E isso é tão decepcionante.

Daqui a pouco minha mãe vai me botar em um psicólogo, já estou vendo. Do mesmo jeito que ela fez com meu irmão. Mas quem está com problemas é ela. Claro, eu tenho os meus, mas não a esse ponto.
A coisa está um caos aqui em casa.


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"Mas é algo intuitivo, meu instinto de mãe, sabe? Você tem que entender..."

Nessas horas eu me pergunto até quando eu vou aguentar ouvir sempre a mesma ladainha.


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Dramaqueen.

Odeio como as coisas estão indo aqui em casa. Ao mesmo tempo, estou amando como tá indo na faculdade. Fiz amigas realmente especiais, que gostam realmente de mim, com quem posso ser eu mesma. Isso faz tão bem.

Ando me desentendendo muito com minha mãe. Não consigo mais permanecer no mesmo espaço que ela e relaxar. Nós duas temos pensamentos muito diferentes, discordamos muito uma da outra. Ela tem uma mania irritante de tirar suas conclusões e deixar de tentar me entender, porque ela acha que já sabe de tudo. Obviamente eu também tenho minhas manias irritantes. Mas ela não consegue me enxergar. É óbvio que não está tudo bem entre nós, mas ela continua tentando agir normalmente. Antigamente, nós tínhamos uma briga mas logo tudo ficava bem. Hoje em dia, não mais. Pelo menos para mim. Eu não consigo mais permanecer no mesmo ambiente que ela, é quase como se eu tivesse criando uma repulsa. E eu não quero isso, mas também não consigo controlar. E ela também não ajuda. Fica me acusando de fazer coisas que eu não faço, e quando eu nego, ela me chama de mentirosa. Ela fica me tratando feito uma criança, tentando controlar tudo da minha vida, e isso realmente me irrita. Eu cheguei a conclusão que, desde sempre, toda vez que eu vou perguntar para ela se posso fazer alguma coisa (como sair com os amigos, dormir na casa de alguém, etc) ela sempre me dá uma dessas três respostas: "Não tem necessidade" - Que eu, por acaso, sempre respondo que não quero por necessidade, e sim porque eu QUERO fazer aquilo -, "Você não tem idade para isso" - Ela passou a vida me falando isso, e agora, eu tenh 18 anos, e ela continua com a mesma ladainha - e "É meu instinto de mãe". Tudo bem, dizem que instinto de mãe nunca erra. Mas para tudo o que eu quero fazer, esse instinto dela vai e "alerta" a ela que algo errado vai acontecer? SEMPRE?

Minha mãe acredita que só por que sou uma filha obediente, responsável, eu vou aguentar tranquilo tudo o que ela me impor. Eu lembro que quando eu tinha uns 12 anos, eu ganhei aquele livro "Tudo o que uma garota deve saber", e o li inteiro. Nele dizia que, se você quisesse mais liberdade, se quisesse conquistar a confiança de seus pais, você tem que começar fazendo o que eles querem, para ir conquistando-os, e depois pode ir negociando mais para o seu lado. Como por exemplo, quando eu fui para o mucuripe pela primeira vez eu tive que voltar meia-noite para casa. E ela só me deixou ir quando eu tinha 15 anos, onde um monte de gente antes do 14 já frequentava. Ela só foi maneirar minha hora de voltar agora, que da última vez que eu fui eu voltei cinco e meia da manhã. Mas só para isso que deu certo agir da forma que esse livro instruía. Não serviu para mais nada. Minha mãe continua não confiando em mim, controlando minha vida (por exemplo, se eu saio de casa para ir à PADARIA sem avisar a ela, tô frita), e isso realmente está me irritando. Estou cansada de receber sempre as mesmas respostas e ter de aceitar, porque minha mãe não é do tipo que negocia.

Tudo bem, ela é minha mãe. Ela que paga as minhas contas, também. Eu realmente devo a ela satisfações. Tenho consciência disso. Mas ela exagera! Chega a ser tão irritante. E ela implica com tudo em mim. Todo dia ela repete as mesmas implicâncias. Com o meu cabelo, a minha alimentação, o meu estudo. Ela diz que meu cabelo é horrível, eu me alimento terrivelmente e sou muito ociosa. Tirando outras coisas, é claro.

Hoje mesmo tive uma confusão com ela, e não foi muito agradável. Ela é muito irritante. Ao invés de vir conversar comigo para ver se eu tinha algum problema, algum motivo por estar agindo do jeito que estava, ela fez o contrário. Me acusou, me proibiu e simplesmente não quis nem saber de me ouvir. Uma mãe deve mostrar qual é o seu devido lugar. Mãe é mãe, não amiga. Mas ela precisa agir desse jeito? Ela estaria perdendo moral se viesse com mais calma, conversar comigo? Eu acho que não. Para mim, ela perde a moral dela quando ela faz o que faz. Porque eu não quero conversar mais, não estou disposta mais a ouvi-la, e a gente pega briga. Se eu a questiono, se eu brigo com ela, quer dizer que ela meio que tá sem moral, né? Se eu aceitasse, não necessariamente concordasse, a moral dela estaria lá em cima.

Como já disse antes, eu sou obediente. Sou responsável. Claro que já fiz minhas coisinhas escondida, mas nada de mais. O fato é que nos últimos meses, tenho feito tudo o que ela quer - a maioria sem questionar - para ver se ela libera melhor para o meu lado. Mas ela não me entende, e simplesmente parece não estar disposta a isso. Ela se isolou no mundo dela, com o novo namorado e o trabalho. Até os meus irmãos. Eu simplesmente não me encaixo mais nessa casa, nessa família. Eu não tenho mais o prazer de chamar minha própria casa de lar. Por mim, eu passaria a maior parte do meu tempo longe daqui. E quando estou aqui, fico trancada no meu quarto.

Desde o início eu tinha conflitos com meu irmão. Agora, estou tendo com minha mãe. Até a minha irmã está meio que conflitando comigo também. Agora são eles três de um lado, e eu aqui sozinha do outro.

sábado, 8 de agosto de 2009

Auto-Destruição.

Final do mês de Fevereiro, tarde da noite. Em um cruzamento, houve um acidente. Dois carros chocaram-se, ambos em alta velocidade.
Olhei para os lados, meu olhar aterrorizado. Vi que estava no meio da rua, e tentei lembrar o porquê. Nada me vinha à mente. Tentei falar, mas, por alguma razão, minha voz não saia. Sentia meu corpo inteiro doer, e quando tentei me mexer a dor tornou-se insuportável. Achei mais sensato ficar quieta.
Lembrei-me, então, que havia saído com uns amigos, para nos divertir um pouco. Um líquido quente escorria pela minha testa. Onde estava todo mundo? Recordei-me, então, do acidente. Meu amigo havia bebido demais, mas insistiu em dirigir. Fui tola ao deixá-lo fazer isso. Mas, que poderia eu fazer, uma menor de idade? Se não chegasse em casa à hora marcada minha vida estaria acabada. Mas esse parecia o menor dos problemas no momento.
Meu lábio inferior ardia demais, e sentia o gosto amargo de ferro na minha boca. Vi algumas pessoas rodeando-me. Estavam muito altas. Oh, claro. Eu estava jogada no chão. Aqueles olhares curiosos sobre mim me faziam sentir mal. Sentia um embaraço enorme, uma sensação de inferioridade tomava conta de mim. "Tadinha", ouvi alguém dizer. Lancei-lhes um olhar pedindo socorro, mas ninguém parecia realmente estar olhando para mim. Só estavam satisfazendo sua curiosidade.
Perguntei-me onde estaria minha mãe. Havíamos tido uma briga mais cedo, justamente por causa desse maldito horário. Saí com raiva, bati a porta. Xinguei-a de nomes que me arrependo de ter dito. Porém, o remorso tomou conta de mim na hora da festa, e eu não me deixei ingerir uma gota de bebida alcoólica. Como fui tola! Repito mais uma vez. Lembrei-me, então, do motorista, e tentei forçar o olhar para ver se o encontrava. Dobrar o pescoço causava uma dor dilaceramente, mas isso foi o mínimo ao ver o corpo de meu amigo estirado no chão, à alguns metros de onde eu estava. Não dava para vê-lo direito por causa das pernas das pessoas que me rodeavam, mas podia-se notar que não se mexia. Meu rosto encharcou-se em poucos segundos, e as lágrimas faziam as feridas do meu rosto arderem ainda mais. Um barulho ensurdecedor preencheu os meus ouvidos, e notei que era o da ambulância que se aproximava para me socorrer. "Ainda bem", pensei. Não aguentava mais aqueles olhares por cima de mim, parecendo como agulhas cutucando os meus machucados. Fechei os olhos e desejei estar junto de minha mãe. Desejei que meu amigo só estivesse dormindo ali do lado, que ninguém mais tivesse se ferido naquele terrível acidente. De repente, uma luz branca surgiu no horizonte, eu ainda estando de olhos fechados. Respirar tornava-se cada vez mais doloroso, e alguma coisa me dizia que eu deveria abrir os olhos. Mas eu não podia. Aquela luz era por demais atraente. Era calorosa, bonita. Desejei aproximar-me mais dela, e assim feito. Ela estava tão próxima que acreditava que, se estendesse a mão, poderia tocá-la. Tomei a iniciativa de fazer isso, quando senti uma enorme pressão sobre o meu peito, como se eu tivesse acabado de enfiar o dedo na tomada, e a descarraga elétrica se direcionasse apenas àquela região. Mais uma estocada. A luz afastou-se. Estocada. A luz perdeu um pouco de sua textura. Choque.
Abri os olhos, mas fechei-os logo em seguida. A claridade machucava meus olhos. Arrisquei abri-los mais devagar, para me acostumar com a forte luz. Estava deitada em uma cama branca, rodeada de paredes brancas. O primeiro pensamento que me veio a cabeça foi que eu estava morta, mas, quando notei, estava rodeada de pessoas com vestes verdes-claro. A expressão em seus rosto era de alívio. Tentei retribui o sorriso deles, mas nem consegui abrir a boca. Era como se esta tivesse sido costurada. Mais tarde, o médico me informou que tinha posto uns arames dentro dela, porque eu havia machucado muito a gengiva e perdido alguns dentes. Peguei uma folha de papel e uma caneta e, através destes, arrisquei perguntar sobre o meu amigo que ocupava o banco do motorista. Sua expressão facial me revelou tudo. O pior havia acontecido. Comecei a chorar. Peguei novamente o papel, e perguntei sobre a minha mãe. Ele apontou para o para a cortina ao meu lado. Lá do outro lado tinha uma cama igual à minha. Fiz uma cara de quem não entendeu, e ele explicou. Quando soube do acidente, minha mãe não pensou duas vezes e pegou o carro para vir atrás de mim. Durante o caminho ela perdeu o controle do carro e chocou-se contra um poste. Estava em coma, agora. Me arrependi profudamente de não ter ido em direção àquela luz quando tive chance.
A minha vida acabou, e eu nem tive chance de aproveitar o fato de eu ter sobrevivido. Não tive escolha. Na madrugada, levantei-me silenciosamente da cama e dirigi-me até a cobertura do hospital. Parei de pé na ponta e olhei para baixo. Adeus.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Redenção

Andando por uma praça tarde da noite, deixo que meus pensamentos substituam o silêncio daquele local, àquela hora vazio. Fazia um frio desgraçado por ser inverno, e eu o sentia na pele. Fechei o casaco. Lembranças vêm à tona, e o rosto dele aparece diante dos meus olhos. Tento tocá-lo, mas foi em vão. Ele já não está mais aqui, e eu continuo tentando convencer-me do contrário. Não podia aceitar que o dono do meu sorriso já não sorriria mais para mim.

De repente uma falta enorme daquela pessoa me possuiu, e comecei a correr até chegar ao cemitério municipal. O portão estava trancado, mas aquilo não me impediria. Pulei o muro e segui o caminho que sabia decorado em direção ao túmulo dele. Joguei-me por cima da grama gelada que o cobria e agarrei-a entre meus dedos, chorando à soluçar, tentando sentir novamente o calor do nosso amor tão bonito. Sentia-me sozinha, abandonada. Pesadas gotas pousaram em meu rosto já encharcado pelas lágrimas. Começara a chover. Estaria o céu comovido com o meu sofrimento? Senti inveja da água que escorria pela terra, logo sendo absorvida pela mesma. Afinal, ela podia alcançar o meu amado. Murmurei coisas que um ser humano normal não seria capaz de escutar. Virei-me de frente para o céu, redendo-me ao frio toque da chuva em meu corpo, e fechei os olhos.

Ouço alguém gritar por mim, um barulho de ondas ao fundo. Abro os olhos e o que vejo à minha frente é seu sorriso reluzente e uma mão estendida. Agarro essa mão e deixo-me levantar por ele. Olhei ao redor. Estávamos em uma praia deserta, a mesma em que ele me levou no dia do meu aniversário. Ele me puxou em direção ao mar, e eu me deixei levar. Não conseguia raciocinar direito, aquilo era "bom demais para ser verdade". O que estávamos fazendo ali? Teria eu conseguido uma segunda chance? Deveria aproveitá-la, então. Ele estava ali, não estava? Segurando minha mão...espera. Desde quando a mão dele tinha uma aparência tão frágil? Parecia que, se eu a apertasse, ela se quebraria em mil pedaços. Ele olhou para mim. Um rosto magro, abatido. Um sorriso falso que tentava disfarçar sofrimento. Parei. Ele chamou por mim. Aproximei-me dele, pousando delicadamente a palma da minha mão sobre sua face. Ele estava igual àquele dia, no hospital. Abracei-o, fechando os olhos. Queria sentí-lo comigo. Meu coração batia forte. O dele...eu não conseguia sentir! Pus a mão sobre seu peito. Nada. Deslizei meu rosto até o local, grudando meu ouvido nele. Não ouvia nada. Desesperei-me. Não, eu não poderia perdê-lo novamente. Olhei para ele, meu rosto coberto de lágrimas. Ele estendeu novamente a mão para mim, a outra apontando para o mar. Ele queria me levar com ele.

Segurei sua mão decididamente. Não era uma maldita doença que iria nos separar. Nosso amor ultrapassa as barreiras do corpo e da alma. Fomos andando até o mar. Estava congelante. Não me importei. O calor do nosso amor me protegia. Continuei caminhando para o interior do oceano. Sussurrei um "eu te amo", e minha cabeça foi imersa pela água.


Até hoje comentam sobre a história da garota que morreu congelada por ter passado a noite debaixo da chuva em plena baixa estação. Mas não é sobre isso que falavam. A garota fora encontrada com o corpo quase que totalmente congelado. Uma parte de seu corpo estava tão quente que não podia ser tocado. O coração.



Faz anos que não atualizo, e sinto MUITO por isso. Como sempre, estive negligenciando minhas responsabilidades na internet.
O que eu coloquei hoje é um conto que escrevi há muito tempo, tem mais ou menos um ano e meio. E eu o amo muito. Apesar de suas imperfeições, tenho orgulho de tê-lo escrito. Então, apenas quis compartilhar. Espero que agrade.

domingo, 7 de junho de 2009

Contradição

Antes de tudo peço desculpas pelo meu atraso. Estou há mais de uma semana sem postar, mas não é por pura preguiça. Mês de junho é muito agitado na faculdade, estou com 3 trabalhos para fazer e ainda vai ter a semana de provas na semana que vem. Além disso, estou tendo aulas de legislação. Ou seja, ando muito ocupada ultimamente.

Não tenho muita idéia do que escrever aqui...Hoje falta-me inspiração. Não sinto vontade de falar sobre o meu dia, porque, afinal, isso não é lá muito importante. Talvez sobre coisas que eu esteja sentindo. Mas é o que eu venho falando desde o primeiro post. E não acho que muita coisa tenha mudado. Digo, tiveram certas alterações bem consideráveis. Mas nada que me faça querer relatar aqui. Apesar de este ser meu blog pessoal , existem coisas que são pessoais demais para pôr a disposição para todo mundo ler.

Hum...Sabem a Mônica, do seriado Friends? Uma vez eu estava com um grupo de amigos - nós éramos seis, três garotas e três caras - e um de meus amigos começou a dizer que nós éramos que nem o Friends. Eu fiquei sendo a Mônica e o meu namorado o Chandler. Mas aí os meus amigos começaram a se perguntar se eu não deveria ser outra pessoa - uns achavam que eu era mais a cara da Phoebe! - porque eu e a Mônica não tínhamos muito em comum. Já eu discordo. Tirando a parte de gostar de cozinha, eu tenho muitas coisas em comum com ela.

Espírito de Competição. Eu tenho muito isso. Sou uma pessoa muito competitiva. Provavelmente uma pessoa diria que é característica do meu signo, Áries. Eu assisti vários episódios de Friends, sempre fui muito fã, e tinha uns que a Mônica realmente exagerava. Às vezes alguém a família assistia junto comigo, e comentava exatamente isto. Mas, de alguma forma, eu entendia. Porque tinha vezes que eu me sentia do mesmo jeito.

O pior é que eu tenho mania de comparação. Isso faz parte do meu senso competitivo. Eu me comparo à tudo, inclusive à ex-namorada do Júnior, com quem ele namorou por dois anos e nove meses. De vez em quando eu faço uma pergunta ao Júnior sobre ela, só para comparar nós duas. Eu sei que isso não é saudável. Ele sempre diz que fica com medo de dizer essas coisas, porque ele sabe que eu vou ficar pensando nisso depois, e pode me fazer mal. E eu sempre respondo que prefiro saber a ficar imaginando, porque às vezes minha imaginação pode ir muito além, e isso sim pode fazer mal. Além do mais se ele se recusar a me dizer.

Acho que os 2 anos e 9 meses que me intimidam, e sou vou relaxar quando eu "superá-la". Por mais que meu namorado diga que eu sou melhor que ela em tudo, eu só vou ter certeza disso quando eu ultrapassá-la. E ainda falta um ano e cinco meses para isso. Então ainda vou ter muito tempo para ficar me comparando.

Uma vez eu estava com o Júnior na casa dele, e ele estava mexendo em alguma coisa em seu guarda-roupa. Ele encontrou uma caixa, e dentro desta caixa achou uma carta que a dita-cuja escreveu para ele. Eu fiquei meia-hora segurando aquela carta. Uma parte de mim dizia que eu deveria lê-la, e outra dizia que não. O Júnior foi totalmente compreensivo comigo, disse que se eu quisesse, eu poderia ler a vontade, que aquela carta era minha agora. Mas que eu tinha que ter consciência de que ali estariam escritas coisas que eu provavelmente não iria gostar. Mas eu sou curiosa, e ainda competitiva, então não me aguentei. Abri e li.

Aquilo não me fez muito bem, é verdade. Mas eu pelo menos pude ter a noção de que o que eu escrevo para ele faz muiito mais sentido do que o que ela escreve. Muita coisa que ela escreveu ali pareceu apensa...Enrolação. E isso me fez bem. E o que me fez melhor foi o fato de que o Júnior pegou a carta depois e foi brincar com ela. O bocó foi pro banheiro e tacou fogo nela, foi muito divertido. Claro que a gente logo apagou, ele foi aceso na pia. Mas ficou o maior cheiro de queimado, e a mãe dele quase que teve um ataque achando que havia algo errado no prédio. Acabou o dia sendo muito divertido. O Júnior conseguiu lidar muito bem com a situação, e acho que é por isso que eu não fiquei me sentindo mal. Ele sempre é muito compreensível quando eu toco no assunto.

Às vezes penso na sorte que tenho por ter alguém como ele ao meu lado. E me sinto mal por mantê-lo comigo. Não sei dizer, apenas acho que ele pode ter alguém melhor do que eu. Que eu não o mereço. Quando comento isso com ele, ele me contradiz e fala que é o contrário. Que ele que não me merece. Que ele só quer a mim ao lado dele. E é tão bom escutar isso - apesar de não ser verdade, hehe.

Eu me identifico com uma frase de uma música da Pitty: "Eu sou uma contradição, e foge da minha mão fazer com que tudo o que eu digo faça algum sentido". Então não estranhem se este post sair meio desregulado. Ele não era para fazer sentindo para todo mundo. No momento, só quero que faça sentido para mim. Já que é o meu desabafo.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

A dream that came true

Já tinha uma hora esperando na fila, e nada...Garotas gritavam, choravam, as filas eram reorganizadas, e cada vez mais eu acreditava que não seria possível entrarmos. Afinal, tinha muita gente ali. E se não me deixassem entrar? Eu tinha me entrada garantida, mas a pessoa que me garantira não estava ali. Estava só outra pessoa que ela me indicou. Garotas e até garotos tentavam se infiltrar na fila das pessoas selecionadas, mas a responsável era durona e conseguia afastar todo mundo. Tinha meninas que gritavam, abriam o maior berreiro dizendo que tinham o nome na lista. Bem, eu nem vi uma lista lá! Pelo menos meu nome ainda não perguntaram.
Depois de um tempão, minhas pernas estavam super doídas (e o show ainda nem tinha começado), eu e minha irmã olhávamos uma para a outra com o olhar já frustado, pensando que não iria mais acontecer. Nos disseram que iríamos entrar às 20:30h, e já eram mais de nove e meia!
Mas então o portão abriu. A fila das "garotas selecionadas" entrou calma e silenciosamente, apesar da ansiedade. A vontade de chorar era grande, era muita emoção. Ficamos ali, em fila, olhando para os lados para ver se via alguém. Depois de mais algum tempo - uns 20 minutos, suponho - minha irmã apontou para uma escadinha e disse "Carol, aquele não é o Harry?". Eu olhei para o lado. E enlouqueci. Era ele! E o Dougie também! Eles subiram as escadas e, quando olhei, estavam os quatro na minha frente! Danny, Dougie, Harry e Tom!
Eles dividiram pequenos grupos para poder ir falar com a banda. Não podia gritar, chorar, não podia beijar nem tirar foto individual. Entreguei minha camera para um cara de camiseta amarela e pedi para ele tirar fotos. Fiquei o tempo todo repetindo na minha cabeça "não vou travar, não vou travar, não vou travar...". Chegou a nossa vez. TRAVEI. Quando percebi, estava de frente para o Harry! Ele e aquele topete lindo dele! Nossa, minha mente esvaziou. Eu não sabia o que fazer. Apenas estendi minha caderneta feito uma idiota, e ele a autografou. Quando fui para o lado, era o Dougie. Ele era tão antipático! Autografou minha caderneta e a minha blusa (esqueci de pedir pro Harry autografar minha blusa...). E eu entreguei para ele a carta que eu e minha irmã escrevemos para eles - colocarei ela aqui mais abaixo. Eu não deveria ter entregado para o Dougie, e sim para o Tom! O Dougie é o mais desligado dos quatro...Mas, como eu disse, minha mente tava vazia! Quando virei, estava lá o Danny e aquele enorme sorriso dele. Ele autografou minha caderneta e a minha blusa. Depois, fui atrás do Tom, que tava cheio de meninas em cima dele. Eu consegui que ele pelo menos autografasse minha caderneta, mas nada mais que isso. Voltei para o Danny. Tão lindo! Eu fiquei encarando-o e de repente, disse, "t-thank y-you...". E ele fez um Hi5 comigo! MUITO LINDO! Acho que ele pensou que eu era uma retardada, que não sabia falar inglês...
Aí mandaram todo mundo se reunir para tirar uma foto, uma ÚNICA foto. Uma vadia - desculpa o termo - me empurrou, e eu não consegui tirar a foto do lado do Danny. Fiquei bem na pontinha. Ai como eu fiquei com raiva daquela menina. Então mandaram todo mundo sair, e, quando vi, acabou. Estávamos lá fora novamente. Os gritos e choros já não me incomodavam mais. Eu estava super-hiper-mega feliz! EU CONHECI OS CARAS DO MCFLY, MEU. E isso ficou martelando na minha cabeça, e continua até agora.
Depois eu fui encontrar meu primo e um amigo, e um tempo depois o show começou. Tadinho do Tom, estava doente, então a voz dele começou a falhar desde a primeira música. Mas mal deu pra perceber. O show foi incrível! O meu primo, que tem 1,87m de altura, me deixou subir nas costas dele e tudo. Foi maravilhoso! O show acabou a meia-noite, e foi simplesmente inesquecível.


Carta (em inglês):

Hi guys. We’re Ana Flávia and Ana Carolina. We made this letter to express our love for you because, with the little time that we’ll be with you, we wouldn't express it very well. We love you and your songs. You inspire us in everything we do. Thank you so much for coming back to Brazil, and more for coming to Fortaleza!

We went to the show of São Paulo (09 of october) of the last year, even living here at Ceará, Fortaleza. Months persisting to our mom to go there. The first show is always especial and unforgettable, and that’s because we battled so hard only to see the best band of the world playing, that is composed by you. <3 And, of course, seeing you in personally is way better than whatching the videos. And, obviously, you hadn’t disappointed us. The show was amazing! And we bet that the show today will be even better, because we will be able to meet you! And this is so, so important. At least for us.

Come back more times to Brazil! As if you had noticed, you are more than welcome here. Thousands of fans will always wait for you, including us, of course. You don’t know how it feels like to know that the four guys more talented of the world are
witnessing the same things that us, Brazilian fans. Sharing the same view! It is great! And try to visit other places of Brazil, you’ll see a lot of beautys! And, believe us, you’ll find fans everywhere. Because you’re wonderfull.

We are very upset because in the feel days you’ll stay in Fortaleza, it’s raining a lot! :( usually in here is very hot and there always sun, and we believe that something don’t wants you to see the beautifull sky of Fortaleza. We hope that at least tomorrow the sun will appear for you.

It’s weird, but just listening the songs maded by you, just hearing yours voices, you singing, just seeing you playing and happy, our hearts fills of joy! Tom, for the love of god, take care of your self! We want you healthy. We don’t want that one of the bests vocals and guitarrists of the world gets sick. We love you so much. Improvements. Danny, always keep your large smile in your face, because it really makes everyone smile too, just seeing it. Dougie, yours jokes are the mosts non-senses ever, but also are so much funny and amusing. We love you. And Harry, the best funk dancer of Brazil! And England. HAHAHA. Dance with us, Tiger Harry. You all have to know that you’ll always be the bests, doesn’t matter how much you’re wrong, sometimes.

Well, enjoy the next 10 days in Brazil. Doesn’t matter how long it takes, we will always be here waiting for you. We and millions of fans.

Believe us guys, ‘cause the heart never lies. <3


Foi minha irmã que escreveu na verdade, e eu amei!

Foi realmente incrível. Siara Hall, vinte e três de maio de dois mil e nove. <3

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Você.


Você...
Que me acolheu, me tornou o que eu sou...
Me revelou o desconhecido, me mostrou o amor.
Me transportou para universos de pura emoção,
me fez sentir o nada e o tudo...
Coisas que nunca antes senti.
Libertou-me de minha prisão,
me fez enxergar o mundo
e lacrou-me em seu coração.
Manteve-me sã,
me fez perder a razão
e encontrar a paixão.
Me fez enxergar que sem você eu sou nada,
e que com você nós somos um.
Apresentou-me a uma vida completa,
sem necessidade de bens materiais.
Ensinou-me o bê a bá do um mais um,
que no nosso caso nem sempre é igual a dois.
Fez-me escrava do amor
e rainha do teu coração.
Recolheu os pedaços do meu coração partido,
colou suas partes uma a uma,
e unificou-o ao seu.
Tornou-se minha cara metade,
a metade da minha laranja.
Minha vida!
Tragou-me para o conforto do teu abraço,
Sugou-me em seus beijos
e cegou-me com seu sorriso.
Virou a minha eternidade.
O meu passado, presente e futuro.
Minha razão de viver.
Fez-me aderir ao clichê,
tornou-me tua.
E eu te pertenço, não desejo nada mais.
Meu amor...
Júnior. (minha inspiração!)



Jamais deixará de ser aquele que aquece meu coração frio, o
Único capar de me derreter e moldar-me ao amor.
Nunca em tua vida encontrarás alguém que te ame tanto quanto eu, mas talvez encontre alguém que não tema tanto falar.
Imagino-me sem você e sinto-me entrar em desespero...Sem tua presença minha vida não poderia ser chamada de vida.
O meu amor por ti tornou-se o meu alimento, e saber que você me ama a minha motivação.
Raras vezes pensei em desistir, e admito que fui fraca nesses momentos. Mas logo deixei pra lá, eu não aguentaria seguir em frente sem você.

Eu sei que muitas vezes sou egoísta, admito que na maioria das vezes eu fujo. Mas é por medo de te perder. Você, o
Unico amor da minha vida, o único que tive, o único que tanto almejo. O único que me faz sonhar.

Tento manter-me firme para crescer ao teu lado, para tornar-me aquela que você precisa. Mas
Eu sou fraca, e eu sei disso. Mas você me dá razão para ter força.

Amor é um sentimento novo para mim, e só você conseguiu despertá-lo inteiramente, em sua forma mais pura.
Minha vida agora só reage à tua, e
O meu coração agora só bate por você.



Entenda, de uma vez por todas, que você é o meu único e belo amor, aquele que me motiva a levantar-me todas as manhãs e me faz sonhar todas as noites. Que ocupa meus pensamentos e é o ar que eu respiro.
E eu sou burra por perder tempo brigando com você. Eu sou egoísta por às vezes achar que tenham coisas mais importantes que o nosso amor.
Sou estúpida por esquecer que amar é o bastante.
Mas você é tudo para mim, e sinto as lágrimas correrem pelo meu rosto só em reação ao pensamento de que é possível você ir embora.
Por favor, me deixa ficar ao teu lado.


PS: Que tal o novo lay? Quase não deu trabalho, e eu adorei!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Te desejo...


Te desejo os mais doces venenos,
para que sua morte seja lenta,
porém prazerosa.

O lado mais confortável do inferno,
para se aconchegar em teu desprezo
rumo ao infinito.

Te desejo uma reencarnação sofrida,
cheia de ódio para que aprendas
como é triste a ausência de amar.

E que mantenhas sempre em tua mente corrompida:
chorar não é a ausência da coragem,
e pedir perdão não é a ausência da força.

Porque o lado mais bonito do ser humano
é quando este está a se derramar em lágrimas,
pois seu olhar é o mais sincero.

Sei honesto acima de tudo,
mas a sinceridade só demonstre à quem tu confias.
Não dá para se manter em pé por todos os momentos,
mas pode apoiar-se em mim quando te cansares.

Estarei sempre ao seu lado,
não penses que fará essa jornada sozinho.

Serei eu quem adoçará, com um último beijo, o teu veneno.
Serei eu a queimar em teu lugar,
quando fores condenado ao reino das chamas.
E serei eu que, após sua infância mal-amada e com teu coração purificado,
te darei teu primeiro beijo,
perdoando-o pelos teus pecados cometidos em um passado que não lembrarás,
e pedindo perdão pelos meus.

E nesse dia...
Ah, nesse dia saberás o que é amar!
Te espero por toda a eternidade.

Porque os tempos vêm e vão,
mas o meu amor por ti é para sempre.
Ultrapassarei as barreiras do Destino
quantas vezes precisar,
só para estar ao teu lado.

Fomos feitos um para o outro.

- Ana Carolina

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Comemoração.

Apesar deste poste estar sendo realizado no dia 14, eu o farei como se estivesse postando na data de ontem, 13 de maio de 2009. Isso porque é o que eu gostaria de ter feito, mas infelizmente não tive tempo. Por que faço questão da data de ontem? Porque ontem foi o aniversário da pessoa mais importante do mundo para mim.

Treze de Maio de Dois Mil e Nove. 20 anos atrás nasceu a pessoa que iluminaria o meu mundo. Esse poderá ser o post mais meloso que já escrevi/escreverei, mas eu não ligo. Por mais clichê que ele puder parecer em seu decorrer, eu quis transmitir em cada palavra o que sinto aqui dentro. E não é exatamente pra isso que serve um blog?

Para meu namorado, Júnior, ontem foi apenas mais um dia comum, apesar de ser o dia dele. Isso porque ele nunca deu valor para esta data, sempre achou-a inútil. Fugia das comemorações, das felicitações, não ligava. Mas eu sou um tipo de pessoa que dá valor à datas como estas. E, para mim, esta data foi uma das mais importantes, porque é quando eu mais posso comemorar o nascimento daquele que me trouxe a vida. Eu disse para ele, repetidamente, que ele poderia não dar valor àquela data, mas as pessoas que gostam dele vêem um grande motivo para celebrar. Só que, como sempre, ele é um cabeça-dura. Não dá para convencê-lo tão facilmente. Afinal, é uma data pela qual ele já passou várias vezes antes de me conhecer, então a "rotina deste dia" já estava estipulada. Só que eu queria realmente fazer a diferença para ele. Queria tornar aquele dia um dia especial. Não precisava realmente que passasse a valorizar a data em sí, mas pelo menos este aniversário, de 20 anos, eu queria tornar inesquecível.

Comecei o dia levando brownies para ele. Ele adora brownies. No caminho da faculdade, ele foi comendo e sorrindo, tão lindo! Eu estava cheia de mimos para como ele, me senti tão brega. Mas não ligava. Aquele era o dia dele, e eu estava feliz. Durante a aula comprei um brigadeiro para ele, muito gostoso. Ele adora chocolate em sí. Voltei pra casa, saí pra comprar o presente dele (uma carteira, ele realmente estava precisando de uma nova depois que a dele foi roubada em um show e ele encontrou lá pro final toda pisoteada e rasgada). Tomei até um banho de chuva. O Júnior é louco por chuva. À tarde fui à casa dele, e nós inventamos de ir ao cinema. Ele estava doido para assistir Star Trek. O filme é muito bom! O engraçado é que éramos as pessoas mais novas la da sala. Tipo, bem mais novas. Os mais novos tirando a gente tinham no minimo uns 30 anos. Isso porque o filme é baseado em uma famosa série de televisão, Jornada nas Estrelas, bem antiga. Ou seja, o pessoal que estava na sala foi para "rever", enquanto para gente, era a primeira vez. Enquanto nós tínhamos uma sensação de novidade, para eles era de nostalgia. Teve até um cara que aplaudiu o filme quando ele terminou. Depois do cinema, eu consegui carregar o Júnior para o quiosque da Kopenhagen, porque lá eles fazem o melhor chocolate quente da cidade. E eu e o Júnior somos loucos por chocolate quente. Quase que ele saia correndo, porque não queria mais que eu gastasse com ele, mas eu consegui forçá-lo a ficar, e tava tudo muito bom.

Acontece que eu estava planejando tipo uma "festa surpresa" para o Júnior. À noite eu iria carregá-lo comigo para um restaurante, o Dallas, porque lá tem o sushi preferido dele. Eu convidei os amigos dele, mas o Júnior achava que iríamos só nós dois. Só que um monte de gente ficou me ligando à tarde para falar sobre isso, só que eu não podia atender, porque estava com o júnior. Tive de deixar meu celular no silencioso para ele não suspeitar. Tinha um monte de chamadas não atendidas quando eu ia olhar. Tiveram duas ocasiões mais críticas, que ele poderia ter suspeitado, e eu realmente não sei como ele caiu nas desculpas que eu inventava na hora. Mas deu tudo certo, e a cara de surpresa dele foi ótima. Ele me disse que adorava surpresas, mas que nunca tinha. Então eu consegui para ele. Quando chegamos lá, nossos amigos estavam todos de cabeça abaixada, e mesmo assim o Júnior não se tocou! Eu tive de arrastá-lo até a mesa, para, aí sim, o pessoal gritar "surpresa!" e ele fazer aquela cara lindinha dele. Foi tudo muito bom. Mesmo sendo uma quarta-feira, eu só fui chegar em casa mais de meia-noite. Foi uma noite muito proveitosa. Ele chegou para mim no final e agradeceu por tudo, disse que eu realmente tinha conseguido tornar aquele dia especial. Fiquei tão feliz.

Voltando à melosidade, que, obviamente, não podia faltar, eu estou muito feliz. Muito mesmo. O Júnior é a pessoa mais incrível que eu conheço, e é tão bom poder comemorar por tudo isso. O aniversário era dele, mas parece até que quem ganhou o presente fui eu! É o segundo aniversário dele que passamos juntos, mas no primeiro ainda estávamos no começo do namoro, então não pude fazer muita coisa. Agora eu me senti muito realizada, podendo proporcionar tudo isso à ele. E eu pude ver que ele realmente ficou feliz. O sorriso dele, que já é naturalmente bonito, tinha um brilho especial. Todos os amigos reunidos para comemorar o aniversário dele, acho que isso é meio que uma novidade para ele, que nunca fazia nada há tanto tempo. e acho que ele pôde enxergar, pelo menos um pouco, o quanto é querido. Foi um dia incrível.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Equilíbrio.

Estranho. Uma hora você pensa que tá tudo indo bem, uma maravilha...Você está sorrindo, as pessoas estão sendo legais com você, sua vida amorosa também não vai mal...Aí tum. Desaba.
Não exatamente tudo desabou, minha vida ainda continua mais ou menos no equilíbrio. Mas você passa a ter a sensação de que aquilo não vai durar, que é momentâneo, então pra que aproveitar? Aquilo te faz feliz, mas logo vai embora...Deixando-o triste de novo. E por mais tempo do que o momento que te trouxe alegria. Não sei se estou conseguindo me expressar direito, mas é assim que estou me sentindo. Não tenho mais certeza de nada, tudo o que me mantinha estável se foi.

Sempre fui fraca para chorar, mas nunca demonstrei para as pessoas. Um mínimo "não" pode causar o pior dos efeitos em mim. A verdade é que sou muito fraca. O que acontece é que visto uma máscara todos os dias. Todos me conhecem por ser uma pessoa alegre, divertida, "pulante". É claro que sou assim, quem eu sou eu já deixei de fingir há muito tempo. Mas há horas em que eu não consigo ser essa pessoa, mas eu continuo, porque é dessa minha pessoa que os outros gostam. Não é que eu seja o tipo de pessoa que só se importa com o que os outros pensam. Eu me importo, mas não é o mais importante. Me importo mais em como a pessoa vai se sentir sobre o modo como estou agindo com ela, e é por isso que estou sempre alegre. Alegria é contagiante, não é?

Eu tenho pena é das pessoas mais próximas a mim. Parece que quanto mais íntimas, menos medo eu tenho de machucá-las. Menos precavida eu sou. Mas é porque normalmente eu sou assim: despreocupada. E isso acabaria ferindo muita gente, se eu não soubesse me controlar. Só que quando estou perto de uma pessoa muito íntima - por exemplo, meu próprio namorado - eu sinto que finalmente posso relaxar e ser eu mesma por completo, o que acaba sendo um erro. Perdi a conta de quantas vezes meu namorado teve de aguentar a barra, ser paciente, me dar bronca..Enfim. Ele é a melhor pessoa do mundo, mas mesmo a melhor pessoa do mundo tem seus limites. E eu acredito que por causa desse meu jeito de ser, ele está chegando ao dele.

Não estou dizendo que nosso namoro está se acabando. Não. Apesar das brigas (que estão cada vez menores, porém mais intensas), acredito que nosso namoro pode seguir firme e forte. O problema é, que para fazê-lo prosseguir, eu tenho que mudar. Não é algo ruim. Mudar pode ser algo bom. Mudar pra melhor, quero dizer. E é isso que quero fazer. Hoje eu prometi a mim mesma que faria isso. Por eu ser uma pessoa muito egocêntrica - não negue, se negar, é porque realmente não me conhece - eu acabo não percebendo as necessidades da outra pessoa. Eu sou muito cega, e tudo sempre tem de ser do meu jeito. E isso é um saco. Eu sei disso, eu convivo com pessoas que são exatamente como eu. E é uma porcaria, simples assim. Se não for do meu jeito, não vai ser de jeito nenhum. Esse é o lema de pessoas como eu. Só que isso é ridículo, e eu sempre soube disso, mas nunca consegui enxergar isso em mim. Agora que vejo, eu devo mudar isso. Para o meu bem e para o bem das outras pessoas, especialmente do meu namorado.

Ele é a pessoa que mais amo no mundo, a única que eu consigo realmente confiar...Mas do jeito que eu estou agindo, não consigo fazer com que ele se sinta o mesmo em relação a mim. Eu sou tão desligada do que está ao meu redor que estou perdendo a confiança dele. E isso dói, dói muito. Eu preciso deixar de ser tão orgulhosa, e mudar isso. E eu realmente quero isso. Não estou tratando isso como uma coisa ruim. Depois que realizei isso, me sinto muito mais tranquila. E isso pode acabar me fazendo bem. Nos fazendo bem.

Eu sei que sou uma pessoa egoísta, mas acredito que só o fato de me dar conta disso pode me dar um pouco de crédito. Não que eu queira moleza, eu realmente quero me tornar uma pessoa forte. Mesmo que eu continue tendo as minhas recaídas (que infelizmente estão cada vez piores), eu vou superar. Eu preciso superar. Se não, a minha vida - ou o que restar dela - vai se tornar um inferno.

por favor, não vá embora.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dezoito.

É engraçado. Quando pequena, eu esperava ansiosamente pelo meu aniversário. Às vezes não conseguia nem dormir, de tanto excitada que eu estava. Amanhecia, e eu era "acordada" pela minha família com um belo café-da-manhã na cama, vários parabéns e presentes. Durante o dia, eu saia informando a todos que conhecia que aquele era meu aniversário, só para receber os famosos "parabéns". Brincava com meus amigos, aquela coisa toda.
Dessa vez não foi assim. Claro que ainda estava ansiosa pelo aniversário, mas dormi como uma pedra na noite anterior. Acordei sem me lembrar nos primeiros minutos que aquele dia eu estava completando a maioridade. Não teve café-da-manhã na cama, agora as pessoas daqui de casa não têm tempo para isso: cada um tem de seguir sua própria rotina. Me arrumei, tomei um leite e fui para a faculdade. Entrei no carro com o meu irmão - que por acaso nem me parabenizara, mas eu já esperava isso dele - e fui recebida com um "feliz aniversário" de meu namorado. Ele não foi o primeiro a me ver naquele dia, mas foi o primeiro a me parabenizar. Fui para a faculdade tranquila. Eu me sentia mais em um dia comum do que em um dia comemorativo. O meu dia comemorativo. Recebi parabéns de meus amigos e fui para a aula, onde ninguém da sala tinha noção daquele dia. E eu fiz com que continuassem sem saber. O almoço foi normal, não teve almoço fora ou minha escolha do "cardápio", como normalmente teria. Comi algo que não me agradava muito e pronto.

À tarde foi normal, até minha amiga Rebecca aparecer com uns amigos do colégio, que ficaram zoando na varanda da minha casa até umas cinco e meia da tarde. Depois disso, eu assisti Malhação (não sei porque ainda assisto isso) e fui tomar meu banho, para me arrumar. Naquela noite haveria festa - outra coisa fora do comum. Eu não tinha festa de aniversário desde os meus dez anos!
Me arrumei no meu estilo, fiquei muito bonita, apesar de ser eu quem está dizendo. Meu cabelo preto azulado - pintado, claro - em contraste com minha pele branca e meu vestido listrado vermelho e preto, além da meia arrastão e o sapato preto alto (sei lá, era enorme, tinha uns 10cm) era o que me enfeitava àquela noite.
A festa foi um sucesso. Nossa, fazia tanto tempo que eu não fazia uma, que eu nem sabia o que fazer. Era uma euforia só! Receber pessoas, presentes, tirar fotos, falar com todo mundo...Eu acho que fui uma boa anfitriã. O DJ era incrível, fez exatamente o que eu pedi: nada de forró, swingueira, pagode e derivados. Só música que eu gostava. Logo a gente começou a dançar, e eu não parei mais! A festa foi das 20:30 até 2:00 da madrugada, e poucas vezes parei para descansar. Tirei meu salto antes da metade da festa, mas eu não me importava, a festa era minha, eu poderia fazer o que quiser, então fiquei descalça. Muitas pessoas me elogiaram, elogiaram a festa...Enfim. Fez um bem danado para o meu ego. E todos se divertiram, pelo menos pelo que vi. Dancei com todos, dei atenção a todos, não deixei ninguém de fora. E consegui ainda uns momentos com meu amor, claro. :x Foi tudo muito bom, até minha avó adorou a festa! Depois todo mundo veio comentar comigo, fiquei tão feliz...Afinal, foi tudo tão melhor do que eu tinha imaginado!

Ainda não me acostumei com meus dezoitos anos. Quer dizer, eu achava que ia mudar tudo, mas sempre me disseram que pouca coisa ia mudar. Então eu decidi que faria mudar, só não sei por onde começar. Minha mãe não pode me dizer mais que não tenho idade para ir à tal lugar, e eu não corro perigo de ser barrada em nenhum canto. Vou aprender a dirigir, provavelmente ganharei um carro, finalmente terei a liberdade que tanto sonhei desde o início da minha adolescência. Assim espero.

Mas também tem a responsabilidade. Querendo ou não, eu tenho que admitir que estou ficando adulta, e não posso mais exagerar em nada. Porém tudo o que eu quero é aproveitar a vida! Quero fazer uma tatuagem (pelo menos uma...), piercing, farrear, namorar...Tudo! Nossa, agora que toquei...A minha tão sonhada tatuagem finalmente vai sair! É tudo tão novo ainda, que eu não me toquei de muitas coisas...É muito bom.
Estar mais velha realmente pode ser algo bom. Pelo menos eu espero poder aproveitar disto com sabedoria.
Eu estou feliz como sou agora. E isso me faz bem.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Estreando...

Nossa, como tudo é diferente aqui! Durante toda a minha vida blog-cibernética eu sempre tive blogs criados no Uol (tirando os hostees que arranjava, claro) e aqui é tudo tão diferente...Eu gostei. O Uol já me encheu o saco, e eu realmente achei que deveria variar um pouquinho. Bom, pelo menos eu quero ver se consigo a minha empolgação de volta.
Foi quando minha mãe finalmente pôs internet no computador daqui de casa que eu logo me interessei por blogs. Acho que tinha uns 13 anos...Ou menos. Cara, eu era uma negação! No meu primeiro blog, não sabia mexer em nada, só postava imagens, imagens...Bem, era uma vergonha. Meu passado realmente me condena. Mas eu fui me interessando, pesquisando...Fazendo amigos. Aprendi muito sobre HTML, layouts, edição de imagens e etc. Foi realmente algo muito satisfatório, tanto que continuo com isso até hoje, com meus quase 18 anos.
Eu adorava criar novos templates, fazer os códigos e logo trocar o visual do meu blog. Nossa, era tudo o que eu sabia fazer! Mas o fato de não ter um computador só meu (tendo que dividir com dois irmãos mais novos, ambos também viciadinhos no pc...) não ajudou muito...Agora que entrei na faculdade, finalmente ganhei um laptop, que posso chamar de inteiramente meu! Só que a vontade de criar blog não voltou...Até agora, quando eu finalmente decidi inovar.
Estive fazendo umas pesquisas, olhando tutoriais...E percebi que realmente estou desatualizada. Fiquei totalmente pra trás! Antes eu me achava "expert" no HTML, agora me sinto tão burra...Nem CSS eu sei. Mas pretendo (re)aprender...Quero muito me inscrever em um curso de webdesign. Amo muito tudo isso!
Bom, ainda não sei mexer com HTML para blogspot....Não conheço as tags, nem nada, então vai demorar um pouco até que eu troque o template. Eu acho. Mas pretendo me esforçar!
Eu realmente quero que este dê certo. E mesmo que essa frase esteja se tornando um clichê para mim (já que o número de blogs que já tive não é pequeno...), eu realmente estou dispostas. Eu juro!