quinta-feira, 15 de abril de 2010

Lay all your love on me.

SKY
I wasn't jealous before we met
Now every man that I see is a potential threat
And I'm possessive, it isn't nice
You've heard me saying that smoking was my only vice
But now it isn't true
Now everything is new
And all I've learned
Has overturned
I beg of you

SOPHIE
Don't go wasting your emotion
Lay all your love on me

It was like shooting a sitting duck
A little small talk, a smile and baby I was stuck
I still don't know what you've done with me
A grown-up woman should never fall so easily
I feel a kind of fear
When I don't have you near
Unsatisfied
I skip my pride
I beg you dear

SKY
Don't go wasting your emotion
Lay all your love on me

BOYS
Don't go sharing your devotion
Lay all your love on me

SOPHIE
I've had a few little love affairs
They didn't last very long and they've been pretty scarce

SKY
I used to think that was sensible
It makes the truth even more incomprehensible

SOPHIE
'Cause everything is new
And everything is you
And all I've learned
Has overturned
What can I do?

SKY / PEPPER / EDDIE / BOYS
Don't go wasting your emotion
Lay all your love on me
Don't go sharing your devotion
Lay all your love on me

GIRLS
Don't go wasting your emotion
Lay all your love on me
Don't go sharing your devotion
Lay all your love on me

sábado, 26 de dezembro de 2009

A Vida.

Eu nunca acordei e passei a pensar em qual é minha utilidade nesse mundo e essas coisas. Eu sempre fui mais do grupo dos conformistas. A idéia da necessidade que o mundo pode ter de mim (ou não) não me pertuba. Eu estou apenas vivendo.

E não foi Bob Marley quem disse que a vida é a maior de todas as aventuras, e a única da qual não sairemos vivos? E não foi ele próprio quem disse que, por causa disso, deveríamos aproveitá-la ao máximo? Nunca fui muito fã de reggae, mas esse cara sabia das coisas. Existem frases de sua autoria que realmente fazem sentido em minha cabeça. Essa foi a que mais marcou.
E Carlos Drummond de Andrade, que ressalta que sofremos por opção. "A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. " Este é outro de quem nunca fui muito fã, mas que faz sentido. Quem não arrisca não petisca.

E por que logo eu, que tenho tudo isso na cabeça, tenho medo de viver? E ao mesmo tempo de morrer? A cada dia que passa, sinto que este dia apenas passou. Em vão. Daqui a algum tempo será apenas resquício em minha memória. Eu digo que quero viver ao máximo. Tem dia que acordo e penso "hoje, farei algo diferente". Mas nunca faço. Gostaria de tirar um dia de folga para fazer as coisas que nunca fiz, como fez Audrey Hepburn em "Bonequinha de Luxo". Mas o que eu nunca fiz que vale a pena ser feito? Sinto que, se eu realmente fizer algo, tudo desabará sobre a minha cabeça. E eu não aguentaria o peso.

A minha vida não tem sido motivo de reclamações. Pelo contrário. Mas algo falta... E eu não sei dizer o que. Sinto que a resposta não está aqui comigo. Eu costumava me esquecer desse vazio quando estava com meu namorado, mas, agora, nem isso adianta. Nele também falta algo.
E a vida continua. Aqueles dias que passaram, eu não os terei de volta. E eles passaram em branco. Poucos são coloridos. Alguns de cores claras, leves. Outras bem fortes. Mas essas são mais raras. A minha felicidade completa é a mais rara.

Acho que poderia começar a viver a partir do momento que realizasse o que quero. Mas quais são meus desejos, minhas vontades? Meus sonhos, meus planos? Não tenho algum. Nada concreto. Nada que me faça querer realizar. Será esse o vazio?

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quase

Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do talvez, é a desilusão de um 'quase'. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos 'Bom dia', quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance, cujo fim é instantâneo ou indolor, não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu!!

Luis Fernando Veríssimo

sábado, 10 de outubro de 2009



Existem aqueles momentos onde você acredita que está tudo bem, você está feliz, flutuando nas nuvens, quando acontece uma mínima coisa e você simplesmente cai. E vai de encontro ao chão. Pois é, hoje eu estou em um destes momentos. O que aconteceu foi uma besteirinha, eu estava ótima antes, mas só precisou isso acontecer para que a nuvem em que estive a descansar me atravessasse e eu caísse. Agora tenho ímpetos de chorar por qualquer coisa, peguei discussão com meu irmão e a minha própria mãe - que, por acaso, está em Brasília - veio me encher o saco pelo telefone.

- Que voz é essa, minha filha?
- Eu tô normal, mãe.
- Não, não está normal. Aconteceu alguma coisa.
- Não... Não aconteceu nada, não.
- Aconteceu, sim. Fala. Brigou com o namorado de novo, né? (incrível como ela sempre chega a essa conclusão ¬¬)
- Nãaaaaaaao, mãe.
- Tá... Tudo bem. Juízo, até mais tarde.

Quando a minha voz era apenas porque eu não estava exatamente animada por ela ainda conseguir encher meu saco mesmo estando fora do estado. Se ela ligasse uma vez por dia, tudo bem. Mas ela liga várias vezes. Para o meu celular. Porque por acaso ela paga por um plano em que ela liga de graça para mim e vice-e-versa, de onde ela estiver. E isso tem sido o inferno para mim.
Então não, mamãezinha, eu não briguei com o namorado. Na verdade ele é a única coisa que vem fazendo sentido na minha vida ultimamente, obrigada.
Pois é. Eu estou bem estressada. E hoje ainda vou ao Ceará Music. Vai ser tão divertido! Ou não.
Eu ando me esforçando demais nos últimos meses para agradar as pessoas. E isso está me cansando. Até a minha mãe eu tento agradar, e olha que ela me irrita profundamente. Mas não dá muito certo, infelizmente.
Faz um tempo que eu não posto, mas hoje eu realmente não tenho muita vontade de escrever. Só tive que desabafar um pouco aqui, porque, senão o fizesse, eu provavelmente descontaria tudo nas pessoas ao meu redor hoje, e isso não seria muito agradável. Vou tentar ao menos aproveitar os shows de hoje, ver se consigo me animar. Vai ter Biquíni Cavadão, yay!

Boa noite aos internautas.

PS: Eu estou participando de um site chamado Lockerz. O que acontece nele é: se você fizer login neste site todos os dias e responder a uma pergunta diária (não do tipo de resposta certa ou errada, apenas uma do tipo "do que você mais gosta" e tal) você ganha 4 pontos, 2 para o login e 2 para a pergunta. Você vai acumulando estes pontos e, ao final, você pode trocar por um item. Por exemplo, um PS3 custa 675 pontos. Exatamente! Eu, pessoalmente, estou juntando para um DSi (375ptz), e já estou com 69ptz (ui ;9). Tem gente que não acredita nisso, eu também tenho minhas dúvidas, mas eu não estou perdendo nada com isso, apenas cinco minutos do meu dia para fazer o login e responder a pergunta. Talvez nem isso. E eu também andei pesquisando, e parece que a coisa a séria.
O fato é que só entra quem receber convite, então, quem quiser um, só o que precisa fazer é deixar um comentário com o seu e-mail que eu envio o convite com o maior prazer. Ok, talvez eu ganhe 2ptz por pessoa que aceitar o meu convite. E talvez quando eu alcançar o número de 20 pessoas, eu entre para a lista de usuários VIP's e passe a ganhar o dobro de pontos por dia. Então, me ajudem que eu ajudo vocês, ok? :] haha!

bjoks :)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Estranhamento


Que estranho é olhar para dentro de mim mesma, para variar. Foi pedido que eu disserte sobre algo que me causasse um estranhamento, e no momento não há exemplo melhor do que eu mesma. A sensação de encontrar um vazio preenchido dentro de mim é diferente, incomum. Dentro de mim posso encontrar os mais variados segredos, que eu mesma desconheço.

Mais estranho ainda é mal conseguir me reconhecer. Parece que por dentro e por fora sou duas pessoas completamente diferentes, e ao mesmo tempo eu sou estas duas. Não ter idéia de qual é o meu sonho ou quais são minhas verdadeiras vontades torna-me comum, e estranhamente me acomodo a isto, ao invés de correr atrás. Não sei se é por medo, ou pura preguiça. Ainda está alheio a mim.

Dentro de mim vejo uma garota alegre e apaixonada, mas que estranhemente não se deixa convencer de que carrega sempre a tristeza consigo, mesmo que pese. Às vezes até demais. A sensação que sinto é que eu não me sinto. É desconhecido o meu interior, talvez porque eu não procure me refugiar mais nele. E assim, nem eu mesma me reconheço mais. Que estranho é...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Chaos

Me sinto estranha. Sozinha. Minha mãe agora deu para começar a me esculhambar, e ontem foi o dia mais longo da minha vida. Ela está, de certa forma, com algo distorcido na cabeça dela em relação a mim. No sábado tivemos uma briga terrível, por pura besteira. A culpa não era exatamente minha - e sim do meu irmão - mas ela jogou tudo para cima de mim. Me chamou de petulante, metida, que só quero é ficar soltando ordens pela casa, que fico agindo como se fosse a hóspede daqui. "Tu viu no que tu tá te tornando, menina?!". Eu vi no que ela está me tornando.
Tudo o que eu faço nessa casa é baixar a cabeça, ouvir as ordens de minha mãe e obedecê-las. De alguma forma, isto está me tornando uma pessoa arrogante, só não sei como. De acordo com a minha própria mãe, estou agindo dessa forma porque quero forçá-la a satisfazer as minhas vontades. Não sei daonde ela está tirando tudo isso.

Ela, ontem, me disse que eu estava me fazendo de vítima. Eu estava calada na mesa do almoço, não comi muito, e ela veio mexer comigo. E eu não tinha feito nada! Só porque eu estava com uma cara meio "deprimida", digamos - mas também, eu tinha justificativa para isso, do jeito que ela anda me tratando - ela diz que eu estou tentando me fazer de vítima para todo mundo. De coitadinha. Eu só fiz levantar minhas mãos - como se um policial tivesse chegado para mim e dito "mãos ao alto" - e dizer "peraê mãe, eu tô aqui na minha. Tô quieta na minha". E ela só fez responder mais uma vez dizendo que é exatamente isso, eu só tô na minha, agindo como a hóspede da casa!

Eu talvez saiba mais ou menos o que fez a minha mãe tomar essa posição tão agressiva em minha relação. Não que eu a tenha provocado ou algo do tipo, já que tudo o que ela diz para fazer eu faço de cabeça abaixada. Eu não tenho agido muito bem com ela ultimamente, mas não tenho a desrespeitado. E ela acha que eu só faço isso por implicância por querer que ela atenda às minhas vontades. Eu sei que sou mimada, mas não a esse ponto. Nunca.

Ela me chama de tudo aquilo, mas é como se ela descrevesse meu irmão. Ele, sim, a desrespeita. Tudo o que ela diz não surte nenhum efeito nele, ao contrário de mim. Ela me disse as coisas no sábado, e eu passei o domingo na cama, repassando várias e várias vezes o que ela tinha me dito. E sobre meu irmão, também. Eu sempre soube que ele era um mau-cárater, mas no sábado, durante a briga da minha mãe, eu estava morrendo de chorar e implorando para meu irmão me ajudar - só faltava me ajoelhar - e ele nem piscou. Só disse "te vira", e me ignorou total. E a culpa daquela briga toda era dele! Nessas horas eu vejo o quanto eu estou certa a respeito dele. E isso é tão decepcionante.

Daqui a pouco minha mãe vai me botar em um psicólogo, já estou vendo. Do mesmo jeito que ela fez com meu irmão. Mas quem está com problemas é ela. Claro, eu tenho os meus, mas não a esse ponto.
A coisa está um caos aqui em casa.


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"Mas é algo intuitivo, meu instinto de mãe, sabe? Você tem que entender..."

Nessas horas eu me pergunto até quando eu vou aguentar ouvir sempre a mesma ladainha.